Hélio radicalizou a relação do espectador com a obra de
arte com seus Penetráveis, labirintos, feitos de diversos materiais e texturas
(areia, asfalto, terra, água, tecido, cordas, plantas, etc), que deviam ser
percorridos gerando experiências sensoriais. Tais obras geraram polêmica nos
anos 60, quando não era comum o conceito de instalação. A
Tropicália apresentada na exposição Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ, é
considerada o apogeu de seu programa ambiental - é uma espécie de labirinto sem
teto que remete às relações sociais e às sensações das favelas brasileiras. Depois que o compositor Caetano Veloso (1942)
usou o termo tropicália como título de uma de suas canções, ocorrem
diversos desdobramentos na música popular brasileira e na cultura que ficam
conhecidos como tropicalismo. Nos Penetráveis, a obra depende da interação para existir, explora todos os sentidos do espectador e acaba levando, suavemente, à interação entre as pessoas.
Penetrável Invenção da Luz, 1978
Projeto Filtro, 1972
Tropicália, 1967
Penetrável PN1, 1960
Éden, 1969
AMEI......
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